AO e a BO: Nos primeiros meses dirigíamo-nos à APDES duas vezes por semana com vista a conhecer o seu funcionamento, com se organiza e como intervém. O nosso dia-a-dia é marcado pela presença em reuniões de equipa, participação de eventos, de observar e compreender como este intervém. Com o apoio do GIS, surgiu a oportunidade de desenhar um programa de intervenção para uma das casas de acolhimento parceiras (APC). Como o trabalho do GIS, neste momento, dirige-se para jovens em autonomia de vida e sendo este uma preocupação sentida pela casa de acolhimento, consideramos que seria pertinente desenhar um projeto no mesmo âmbito uma vez que temos todas as condições para tal.
O nosso projeto, ainda em fase de desenho, está pensado para os jovens dos 14 aos 19 anos da APC e tem como finalidade promover a autonomia destes através do desenvolvimento de competências sociais, pessoais e profissionais que lhes permitam a realização de tarefas do quotidiano. Para isso serão abordados vários temas como gestão financeira, organização da casa e aproximação aos serviços públicos.
ARM: Os meus dias na APDES são muito variados, desde trabalho de rua, acompanhamentos e trabalho em gabinete. Quando vou com a equipa para o terreno faço diversas tarefas: desde entrega de material esterilizado para o consumo, entrega de recados aos utentes ou até conversar um pouco com eles. Para além disto, faço acompanhamentos, que consistem em acompanhar os utentes aos mais variados serviços da comunidade, sendo que o GiruGaia é o elo de ligação. No trabalho de gabinete, posso estar a ler processos dos utentes, a introduzir os dados no SPSS, entre outras coisas que sejam necessárias. Já participei em idas ao banco alimentar, um recurso bastante importante para a equipa pois permite a entrega de snacks. A participação em reuniões é também uma parte de que gosto muito, sejam estas reuniões numa freguesia ou reuniões de equipa, que se realizam todas as semanas, e que são uma das atividades nas quais participo e considero fundamentais. Nestas, tenho tido a oportunidade de acompanhar o trabalho da equipa, o que me tem permitido desenvolver raciocínio critico bem como aumentar a flexibilidade do meu pensamento. Este tipo de contextos obriga-nos a pensar em conjunto o que implica muitas vezes termos de adaptar ou ajustar o nosso pensamento ao do outro para que seja possível chegarmos a uma decisão consensual.
BR: O meu estágio decorre de segunda a quarta-feira. Os meus dias na APDES envolvem, em suma, saídas de manhã com a carrinha do GIRUGaia para auxiliar os utentes e lhes disponibilizar metadona assim como material esterilizado para consumo, a realização de acompanhamentos a locais como hospitais e centros de saúde, e a inserção digital dos dados relativos a estas atividades.
BP: Tenho ocupado a maioria dos meus dias de estágio no PortoG com a tradução livre de documentos de organizações internacionais em torno do tema da proteção dos direitos das pessoas que fazem trabalho sexual, no âmbito do projeto POWER. Além desta tarefa, também organizo o material que será distribuído em terreno. Recentemente, a introdução de dados nas bases de dados também tem sido uma responsabilidade minha e da Sofia, como forma de nos familiarizarmos com a população e as atividades realizadas em terreno.
SC: Os dias na APDES são bastante diferentes entre si. Tanto posso ocupar-me de questões mais burocráticas como de questões mais práticas. No entanto, há uma constate! A boa disposição dos elementos da equipa, sem dúvida.