
POWER
- Desde: 2018
- Contacto: pedro.machado@apdes.pt
O POWER – Promote sexWorkErs Rights – é um projeto promovido pela APDES/PortoG e financiado pela Open Society Foundations (OSF). Este projeto, lançado em novembro de 2018, vem complementar e reforçar o trabalho de advocacy da APDES de promoção dos direitos das pessoas que fazem trabalho sexual, reconhecendo-as como protagonistas na identificação de necessidades, na avaliação de medidas legislativas e na formulação de políticas públicas relacionadas à sua atividade e seus direitos.
O POWER afirma-se como uma estratégia concertada de advocacy que visa aumentar a influência política nos processos de decisão por quem melhor conhece o fenómeno do trabalho sexual, por meio de ações de articulação de pares, aquisição de repertório no que diz respeito à produção ativista internacional sobre os direitos das pessoas que fazem trabalho sexual e a constituição de um grupo dedicado a pensar no fortalecimento da atuação política deste coletivo.
O projeto consiste num modelo dinâmico formado por três componentes interdependentes:
- Colaboração na organização de coletivos de pessoas que fazem trabalho sexual: Consideramos urgente que a voz dessas pessoas seja reconhecida e que elas sejam protagonistas do seu ativismo, acedam a financiamentos, constituam organizações, proponham alterações nas políticas públicas, falem na primeira pessoa sobre as suas reivindicações e empoderem outras pessoas e coletivos;
- Constituição de um Think Tank multidisciplinar: Para produzir conhecimento, elaborar propostas de políticas públicas e planos de ação que estejam em consonância com as reivindicações das pessoas que fazem trabalho sexual. Consideramos urgente aumentar a influência política de quem melhor conhece o fenómeno, bem como instrumentos que garantam a proteção dos seus direitos humanos;
- Tradução para a língua portuguesa de materiais de advocacy: Tradução para a língua portuguesa de materiais de advocacy relacionados com direitos humanos, questões legais, marcos regulatórios, saúde, estigma e discriminação de pessoas que fazem trabalho sexual. Consideramos urgente informar a comunidade lusófona sobre o movimento global pelos direitos das pessoas que fazem trabalho sexual e garantir o acesso à informação isenta de julgamentos moralistas e baseada em evidências empíricas.
DOCUMENTOS
Tradução do documento sobre o impacto da lei francesa para trabalhadores do sexo
Guia Ético para falar do Trabalho Sexual nos media
10 Razões para Descriminalizar O TRABALHO SEXUAL
20 Anos a Falhar com Trabalhadoras do Sexo
Guia Comunitário – Espaços Diminutos e Vozes Silenciadas
Modelos Legais de Organização do Trabalho Sexual
Resumo de Políticas e Recomendações sobre Direitos para Profissionais do Sexo Migrantes